terça-feira, 24 de maio de 2011
Após palestra - esperando a carona e as palavras da Ana Cancelier
Sr. Cascaes
Bom, reservei 1 hora inteira para o senhor, a pauta é realmente o trabalho com o Blog – 5 escolas já têm. Só falta uma que vai abrir uma conta.
Pedi que todos levassem suas dúvidas por escrito e gostaria que o senhor as orientasse quanto a:
• Estética do Blog
• Quais são e como utilizar os elementos da página: Navbar, adicionar gadget, postagens, seguidores, arquivos, colaboradores
• O que é e como utilizar: login, painel, configurações, permissões,...
• Como postar fotos, filmes (qual indicação de tamanho?), enquetes, etc.
• Como adicionar na página: calendário, contador de visitas, links, slides, som, etc.
Como nós só temos uma hora para este primeiro encontro. Acho que o Sr. Poderia ir mostrando enquanto a equipe iria fazendo as modificações.
Acho também que daria para a equipe lhe deixar os e-mails para que sejam envidas dicas...
A escola é: Maria Clara Brandão Tesserolli.
O endereço é: João Ribeiro Lemos, 361 – Novo Mundo.
Horário: 17:50 horas.
Um abraço! Até...
Ana Cancelier
Coordenadora de Área
Programa Comunidade Escola - Portão
3350-3968/9962-0409/9877-4095
Palestra sobre detalhes de construção de blog
Sr. Cascaes
Bom, reservei 1 hora inteira para o senhor, a pauta é realmente o trabalho com o Blog – 5 escolas já têm. Só falta uma que vai abrir uma conta.
Pedi que todos levassem suas dúvidas por escrito e gostaria que o senhor as orientasse quanto a:
· Estética do Blog
· Quais são e como utilizar os elementos da página: Navbar, adicionar gadget, postagens, seguidores, arquivos, colaboradores
· O que é e como utilizar: login, painel, configurações, permissões,...
· Como postar fotos, filmes (qual indicação de tamanho?), enquetes, etc.
· Como adicionar na página: calendário, contador de visitas, links, slides, som, etc.
Como nós só temos uma hora para este primeiro encontro. Acho que o Sr. Poderia ir mostrando enquanto a equipe iria fazendo as modificações.
Acho também que daria para a equipe lhe deixar os e-mails para que sejam envidas dicas...
A escola é: Maria Clara Brandão Tesserolli.
O endereço é: João Ribeiro Lemos, 361 – Novo Mundo.
Horário: 17:50 horas.
Um abraço! Até...
Escolas, Professores, Tecnologia, WEB, Computadores e a Educação
Uma questão que deve desafiar muitos professores e alunos é o que fazer com a internet e os notebooks, netbooks, PCs etc e redes sociais.
Com certeza está por aí o maior desafio.
Quando entendemos ganhamos entusiasmo, procuramos soluções, aceitamos desafios.
Em primeiro lugar é importante compreender que vale para os meios de comunicação e processamento de dados mais modernos a situação que os mais velhos passaram com automóveis, televisores, videocassetes etc. Uma coleção de eletrodomésticos e equipamentos apareceu nas casas e nos locais de trabalho, com uma mudança em relação aos tempos atuais: a cadência, a velocidade das alterações de cenários cresceu assustando muita gente boa.
Nas escolas encontramos esse desafio multiplicado diante da amplitude do trabalho, não só ensinar, mas também educar. Fazer o quê com as novidades?
Com certeza novos hábitos podem criar personalidades diferentes, reações muito diversas daquelas que os mais velhos estavam acostumados. As crianças nascem e crescem cercadas pela mídia, que é uma janela para o mundo, algo que tira dos pais o privilégio de controlar o acesso às informações externas à família.
O desafio se impõe, pois simplesmente o advento de novas tecnologias e relações entre pessoas via internet, por exemplo, é uma realidade inevitável.
Falar dos aspectos ruins de tudo isso não é necessário, pois a satanização da tecnologia é uma forma de comportamento que existe entre os seres humanos desde as primeiras invenções. A questão maior é: como tirar proveito desse mundo fantástico que se revela cada vez maior?
O professor ganha e perde com tudo isso.
O aluno já vem para a aula com muitas informações que antigamente enfeitavam as aulas. A atualização dessas notícias é veloz, colocando, frequentemente, quem fala na condição de pateta diante de uma plateia que já sabia o que ele pretendia dizer. Ou seja, muda muito a relação em sala de aula, onde o mestre pode agora se apresentar como se fosse um aluno em paralelo com seus estudantes, sem renunciar, contudo, à condição de educador.
Há poucas décadas era praticamente impossível imaginar concretamente no que temos agora, num celular, por exemplo.
Assim o professor/a com recursos idênticos e até inferiores aos de muitos alunos precisa saber motivar, conduzir sua classe para o programa determinado, para os temas eleitos e suas respectivas provas e exercícios.
Pedagogia e objetivos escolares têm ciência, método e decisões planejadas, olhando de fora podemos falar de tecnologia.
Assim vamos insistir na importância dos menores computadores aos maiores, internet, mudanças e dos muitos recursos de apoio aos alunos e seus mestres.
O computador, por exemplo, para ser usado corretamente, além de ligar e desligar e a coleção de cuidados para não perdê-lo exige de quem usa saber escrever, algo que precisa aprender a fazer com rapidez e de forma objetiva, compreensível. Obviamente é muito diferente do que escrever poesias ou relatórios técnicos. Via internet somos obrigados a transformar em palavras ou símbolos o que desejamos expressar e o faríamos coloquialmente, se estivéssemos frente a frente. Uma vantagem? O interlocutor conversando via internet pode estar do outro lado do mundo, mandando imagem de seu próprio rosto.
Nas escolas além dos benefícios dos acessos a enciclopédias, programas científicos, bibliotecas, museus e até laboratórios virtuais temos a possibilidade de uma maior interação e treinamento de alunos e professores via “Ensino a Distância”, EAD. Há poucos anos, qualquer programa de treinamento exigia deslocamentos enormes e estadia em hotéis para, em outras salas de aula, ensinar aos professores novas tecnologias. Agora até em DVDs pode-se dar a quem quiser cursos completos.
Isso significa para o professor mais liberdade do ato de desemburrar e informar e mais tempo para educar, ensinar seus alunos a pensarem, a usarem de forma inteligente o que podem aprender até em parques e shoppings com acesso WiFi.
Já há décadas a questão “aula expositiva” era colocada em dúvida, principalmente no terceiro grau.
Em tese não compete ao professor obrigar o aluno a estudar, mas avaliá-lo e mostrar os caminhos, oferecer recursos e ser capaz de completar informações e técnicas de aprendizado.
No Paraná a Copel desenvolveu um programa extremamente interessante, que mereceria diversos padrões de análise, o “Programa Luz das Letras”. Nesse projeto foram criados ambientes equipados de computadores a que se deu o nome de “Laboratório de Informática”, onde qualquer pessoa encontrava um processo que evoluía ensinando o “aluno” a escrever, pois esse era o principal objetivo, alfabetizar. Envaidecido por usar um laboratório de informática o analfabeto saía alfabetizado, aprendendo a escrever com o apoio eventual de algum monitor e sem as humilhações de sentar em banquinhos de escola e se declarar incapaz redigir qualquer coisa. Assim a Copel deu durante anos condições dignas de aprendizado da arte de transformar em letras o que essas pessoas falavam.
Nas escolas, em qualquer grau, todos (alunos e professores) podem transformar trabalhos escolares em aulas prontas dentro de PCs ou pen drives, usando o material onde e quando possível.
Mais ainda, via internet, youtube, Slide Boom e equivalentes, blogs e e-books agora é possível usar bibliotecas de cursos (com tudo de direito, inclusive interatividade com outros mestres e especialistas) e literatura em qualquer lugar do mundo com acesso ao mundo WEB e conectado aos provedores da instituição mantenedora do sistema.
Sempre é bom lembrar que o maior custo dos livros convencionais é a sua fabricação após o autor ter feito sua parte, mais o transporte, armazenamento, distribuição, prateleiras de livrarias, comercialização e impostos sendo que o livro tradicional é estático e sua atualização exige outra edição. O livro digital pode ser atualizado permanentemente possibilitando maior segurança e seus custos, em relação aos que são praticados, podem ser menores e até distribuídos gratuitamente se contiverem merchandising.
E os blogs?
Esses podem ter diversos provedores, origens e formatos assim como condições de uso dependendo da origem. Esses “livros digitais” têm a capacidade de mostrar imagens de alta precisão e com luminosidade, filmes, desenhos, textos, músicas, etc. e links com outros blogs, álbuns de fotografias, museus etc.
Qual o desafio das escolas?
Obviamente o primeiro é dominar essa tecnologia e só existe uma maneira de conhecê-la em detalhes: usando-a. Não existe livro atualizado que apresente todas as possibilidades de um simples blog, por quê? Simplesmente porque sempre temos novidades, novos recursos, layouts disponíveis diferentes, adereços e ferramentas (gadgets) que potencializam os blogs (ou blogues).
Com os gadgets podemos fazer pesquisas, relacionar comentários, mostrar relógios, agendas, calendários, relações de outros blogs e portais, pesquisas etc.
É importante saber que podemos ter mais de um blog e que existem outros sistemas além do mundo Google. Assim é possível criar blogs temáticos, dedicados a assuntos de interesse específico. Mais ainda, um blog pode ter mais autores e ser acessível por um grupo restrito. O Youtube também permite essa seleção de acessos, quando clicamos na edição, informando que o filme não é público, aparecendo, aí, um endereço que podemos mandar para quem quisermos. Isso permite confidencialidade, menos, é óbvio, contra hackers sempre dispostos a testar sistemas de segurança.
Ou seja, gradualmente, do professor ao aluno, o mundo WEB pode ser explorado de forma proativa, objetiva, inteligente.
O grande desafio do século 21 é saber usar a Tecnologia para o bem da Humanidade.
Mais ainda, exceto em poucas profissões, o futuro e as novas tecnologias serão imperativas, de domínio obrigatório.
Alguém pode dizer que são alienantes, a verdade é que não aprendemos a formatar um padrão educacional com tanta velocidade, pois tudo muda constantemente.
O que realmente é inerente ao professor é o ato de educar, de ensinar sua classe as artes da civilidade, do convívio gratificante, edificante. Aos poucos a escola talvez mude sua ênfase, do ensinar para o criar cidadãos, de preparar a criança a ser jovem e o jovem a entrar na idade adulta com competência, educação cívica, coragem, disposição para enfrentar a vida e seus desafios.
A Tecnologia em todas as suas formas pode e deve ser boa, saudável, criada para desenvolver o ser humano, e será.
Graças ao EAD, livros e bibliotecas digitais, laboratórios e museus virtuais etc. o professor poderá ser realmente uma pessoa dedicada à formação do cidadão diante dos desafios do século 21 e a evolução da compreensão do significado do que seja “Direitos Humanos” e Democracia.
Novos temas chegam para refazer comportamentos de mestres e alunos. Inclusão da pessoa com deficiência, questões de gênero, tolerância de religiões e comportamentos específicos. A despadronização da sociedade e a acessibilidade plena farão dos professores pessoas com uma formação universal e capacidade de transmitir valores, que não eram considerados há pouco tempo. A escola da Terceira Onda talvez esteja em seus últimos dias, ufa!
Ensinar a viver é infinitamente mais complexo do que ensinar aritmética, algo para o que já temos até software pronto. O aluno do futuro aprenderá o que precisar via internet, PCs de todo tipo e tamanho usando arquivos diversos, e-readers etc.. Obviamente instrutores, monitores e consultores serão fundamentais para a melhor utilização disso tudo e a certificação será sempre um processo complexo e associado à cultura e metas profissionais.
Saber conviver, agir solidariamente, ter capacidade de liderança, criatividade, aprender a respeitar os idosos, as pessoas doentes e a diversidade sexual e cultural são os desafios que se colocam nas mãos de professoras e professores, e isso não tem computador que substitua.
Blogs, youtube etc. tornam-se ferramentas e meios de instrução e educação, de exercício e aprimoramento de caráter e competências se usados de forma adequada, aí é o que o educador e a sociedade devem focar, estimular.
Graças à tecnologia pode-se pensar em universalização do acesso à cultura, à formação social e profissional sem fronteias físicas e financeiras, à escola de alto nível em qualquer lugar do planeta.
Nós podemos e devemos usar de forma inteligente o que a própria Humanidade desenvolveu e ainda produzirá melhor.
Cascaes
24.5.2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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